Nesse
mundo só somos donos de nós mesmos
E das nossas camas.
Igual
à própria vida,
Modifica-se por movimentos talvez consequências de sonhos.
Igual
à própria vida,
Sem
zelo, vira um caos dos mais bisonhos.
Tem
gente que tem cama macia
Fácil
E
tem gente que se acaricia
Como
se chão pudesse virar palácio.
Podemos
trocar de lençol, de cama e colchão
Mudar
da fronha ao travesseiro
Mas
é impossível fugir da nossa condição
E
não nos entregarmos por inteiro.
A
cama, como nós,
Vem
em diversas formas, tamanhos e cores,
E
carrega em si nossos devaneios, pesadelos e dores.
Obrigado,
ó cama, por não nos deixar sós.
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